The 1975 – Being Funny in a Foreign Language

Being Funny in a Foreing Language (2022)

The 1975

3.5/5

O quarteto britânico 1975, chega com o mais recente trabalho, Being Funny in a Foreign Language que, ao contrário de A Brief Inquiry Into Online Relationships de 2018 e Notes on a Conditional Form de 2020, onde em ambos imperava a hiperatividade, faz com que o grupo diminua os excessos e faça o básico: guitarras dos anos 80, bateria bombando, saxofones e hooks (ganchos, que na música seriam pequenos riffs, ou aquele trecho que faz a música “pegar” as pessoas) irritantemente bons. 

Com a produção de Jack Antonoff e com 44 minutos de duração, é o álbum mais curto e mais focado da banda até agora, que perpetua uma mensagem simples: o amor nos salvará. É clichê, é óbvio, é sutilmente profundo – é o 1975.

Being Funny apresenta esse fervor com força renovada, substituindo a produção computadorizada da banda por instrumentação natural de estúdio. (A regra básica deles ao fazer o disco era “tocar e gravar com instrumentos reais.”) As músicas estouram quando explodem com energia, quando a alegria e o zelo da banda são palpáveis. Um exemplo seria “Happiness”, um conceito brilhante e excepcional. Foi originalmente concebido durante uma jam session onde a banda a tocou de “olhos fechados”, segundo o vocalista Matty Healy, que faz uma performance vocal impressionante.

Para variar, o 1975 é um drible a timidez em prol da sinceridade; é fazer uma piada na hora errada; agarrar alguém, olhar nos olhos e dizer que ama… É para isso que eles vivem.

Faixas

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